quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Corpo Estranho

Ivandir, tomar, dominar
É tudo igual
Seja vivo ou imortal
Parasitas ou hospedeiros
Uma cantora de cabaré
Um pianista cheio de desejo
Deita na cama
Tira roupa e sonha
Uma noite loca e longa
Vendo nossa alma
Compro sua vida
É um pacto ?

Dedo furado
Sangeu minsturado
Dizem que é pecado
Meu corpo no seu
Seu gozo no meu
Um filho, um destino
Um corpo estranho
Agora ninguem esta sozinho.

domingo, 2 de novembro de 2008

Casual

"Há tanto tempo nos conhecemos?
Nem sei dizer!...
Eu vinha, você ia... foi um encontro comum, casual.
Milhares já se encontraram assim".
E a duvida que cai é:
Ficar ou ir???
Entorpecer ou desistir???
"tantas duvidas" diz o eu lirico!
Cortinas abertas, proxima pagina...
A pupila dilata e as lentes ganham foco!
Na platéia alguem levanta e vai embora sem entender nada
Enquanto outros ficam
Esperando a proxima cena...

"continua ou não" ???

sábado, 1 de novembro de 2008

Poesia sem pudor

Nada contra o azul
Mas eu prefiro vermelho
Mordo sua boca
Beijo teus seios

Nos lábios sinto o gosto
É álcool, puro e destilado
Igual ao nosso amor
As vezes moderno as vezes retro

Nosso corpo viciado
Desconhece o pudor...

domingo, 26 de outubro de 2008

"Sem titulo"

A vida pela janela de um carro
É tudo tão rapido
Sinto o vento no meu rosto
Pode ser a ultima vez
Mas isso ninguem sabe
Nem mesmo eu.

"o resto do poema ficou na mesa de um bar
se um dia alguem encontrar... hehe"

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O poeta

Há dias sem escrever nada
Vivendo num cárcere de ideias
O poeta se rende, e grita:
Só uma... só uma rima!!!

continua...

domingo, 19 de outubro de 2008

Tudo o que eu gosto.

Cazuza, kiss e Acdc
Tudo o que eu gosto de ouvir
Gosto de rimar, gosto de cantar
Mesmo não sabendo
Gosto de arriscar

Cigarros, bebidas e meninas
Tudo o que eu gosto na vida
Gosto do que é proibido
Mesmo não sabendo
Gosto de...você!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Antônio e Nina

Antônio amava Nina
Nina amava Antônio
Antônio era soldado
Nina era bailarina
Antônio foi pra guerra
Nina morreu sozinha.

122

Quarto de motel
Cama redonda, espelho no ceu
Veludo vermelho
Tudo me lembra um puteiro

Sexo, bebida e dinheiro
O amor sem preconceito
Pricesinha ou prostituta
Era só mais uma...

Mais uma transa
No 122